Lei do Silêncio.
Compositores: Adonay Dias – Evandro Amaral Fernandes Guga.
Ano: 2002.
Eu vejo as ruas vazias, vazias e sujas/
O silêncio das pessoas como uma depressão profunda/
A rua é sinistra, traiçoeira e sombria/
Armas e mais armas escondidas na neblina/
Pela terra, sem asfalto, sem dinheiro pela vida/
Fuzil Ar15 que protege a cocaína.
Um mar de violência, imprudência e propina/
Cuidado, corra logo e escape da chacina/
As pessoas têm medo de falar o que sofrem/
Por isso a injustiça fica cada vez mais forte/
Cidade hard core, pessoas complicadas/
Cidade do silêncio, uma cidade ameaçada.
Refrão:
A rua é sinistra, traiçoeira e sombria/
Armas e mais armas escondidas na neblina/
Tudo isso acontece pelas ruas do gueto/
Onde o que predomina é a lei do silêncio.
A verdade escondida por traz das palavras/
Uma história distorcida, quase sempre mal contada/
Os heróis da resistência sobrevivem aqui/
O mal gerou seqüelas pra você e pra mim/
Subúrbio esquecido, uma pátria assassina/
Guerrilha no silêncio, democracia de mentira/
Igualdade adquirida, força da Constituição/
Ignoram a lei do povo para ferrar a Nação/
O silêncio te enfraquece e te faz mais um covarde/
Uma vida de mentiras, um mundo de maldades/
De nada adianta oprimir e ameaçar/
Porque o meu silêncio você nunca vai comprar.
Refrão:
A rua é sinistra, traiçoeira e sombria/
Armas e mais armas escondidas na neblina/
Tudo isso acontece pelas ruas do gueto/
Onde o que predomina é a lei do silêncio.
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