Carlos Drummond e a intervenção urbanística no calçadão.
Quantos esquecidos, esquecidos que são de carne e osso e
não de bronze ou pedra, quantos anônimos não seriam voluntários para se
tornarem monumentos por um só dia, só para terem atenção por um momento apenas,
para receberem carícias, ainda que vindas com água, bucha e sabão? Um montão,
né não! Enquanto o brasileiro for fútil, a sociedade vai continuar gostando
mais de coisas do que de gente!
Pichou limpou, removeu e não abrigou, qualquer um faz
poesia, menos eu, sim, qualquer um faz, até mesmo Carlos Drummond...
EVANDRO AMARAL FERNANDES – GUGA.