sábado, 25 de fevereiro de 2012

O "se" não fez e não faz a História.

Suportaríamos um sol mais reluzente que o habitual, com uma água salobra para a imensa maioria e uma água dessalinizada e privativa, potável para a minoria? Nós viveríamos cercados por doenças de pele agravadas pela sensação térmica e pulmões doentes por conta de uma poluição intensa? Nós viveríamos com escassez de alimentos e em condições precárias de saúde, sem o atendimento adequado para amenizar as dores musculares pela fraqueza causada por uma má alimentação? NÃO, nós não viveríamos, no entanto há lugares que o quadro acima já estaria bom. Isso se expandirá. O "se" não fez e não faz a História, porém não é necessário ser vidente para imaginar que tal desenho está sendo grafitado para retratar a condição das gerações futuras ao qual sofrerão pela ganância e o consumo fútil. Vai dar merda Jão!

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Questionar com ponderações e zelo deveria ser uma regra.

Questionar com ponderações e zelo deveria ser uma regra. Se não for desta forma vira processo inquisitório, não da forma interrogatória ao herege em prática pontifícia da Idade Média e sim do humano "sentenciar e executar" em período contemporâneo. Deixo a dica Jão.

Evandro Amaral Fernandes - Guga.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Ah, o Carnaval é belo, mas não foi feito pra mim.

Não, eu não sou folião, não por ter a razão e sim porque me falta à malandragem do Bezerra da Silva, a inteligência de Noel Rosa, o Samba refinado do Paulinho da Viola, não só os trajes, mas também a malandragem de Adoniran Barbosa. Falta-me o vozeirão do Neguinho da Beija Flor e o gingado dos passistas pelas avenidas coloridas, não só do eixo Rio - Sampa, só estas avenidas não fazem o Carnaval. Falta-me o comprometimento com alguma Escola que encanta e ter o dom do Samba na garganta e nos pés. Por fim, faltou-me o carisma do Zeca, não o cervejeiro da publicidade, mas o Zeca que faz Pagodinho como ninguém. Ah, o Carnaval é belo, mas não foi feito pra mim.

Evandro Amaral Fernandes - Guga.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Liberte-se primeiro do que não é seu.

Se realmente queres liberdade, liberte-se primeiro do que não é seu. Preencher lacunas de verdade e procurar no guia rotas desejavelmente prazerosas será o começo para um novo rumo, uma nova ordem, a primeira ordem que deve ser uma regra e na primeira pessoa do singular. Eu sigo insistindo em ser “eu”, Jão!

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Eu já me iludi ao pensar que todo amor era envolto.

Eu já me peguei em dias melhores, já me senti tão nostálgico quanto um velho sambista de velha guarda, já me iludi ao pensar que todo amor era envolto, já me orgulhei de zelar por camaradagens incertas, por ora pensei que eu era intelectual e insisti no erro, por um momento eu me senti tão malandro como Noel Rosa no auge dos anos 30, no entanto, subitamente descobri que a vida e os nossos deslumbramentos são nebulosos e cada vez mais individuais e se você realmente quer traçar objetivos, sonhe os teus próprios sonhos e seja orgulho para os seus, pois são eles que realmente irão se orgulhar de você.
Assim eu prossigo Jão!

Evandro Amaral Fernandes - Guga.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Eu ainda não aprendi em quem votar.

Entreguei-me as reflexões de Paulo Freire tão contestado por ser Católico e comunista, me entusiasmei com a coragem e a ousadia de Luther King que deu à vida e ensinou os protestantes (evangélicos) como amar e não odiar. Acompanhei cânticos de composições dos lados esquecidos de artistas das quebradas paulistas. Li e ouvi socialistas e liberais desta nossa democracia de mentira, mas ainda não aprendi em quem realmente votar. Por isso há muito não me rotulo porque quem tem rótulo é garrafa pet...