segunda-feira, 25 de abril de 2011

A Cidade. POR: Chico Science & Nação Zumbi

Tentei discorrer em mais uma noite de insônia, sobre a cidade de São Paulo e simplesmente não consegui, talvez por não possuir a mesma competência de grandes escritores e compositores, ou talvez, por me cobrar muito e exigir-me tais habilidades quanto aos dos mais renomados gênios da música e literatura brasileira. Como eu estou à milhas de quilômetros de distância para alcançar tal façanha, e nem sonhando, consegui postar algo que chegasse a ser observado de perto, postarei a letra de Chico Science & Nação Zumbi, “ Cidade”.
(...)
A Cidade
O Sol nasce e ilumina as pedras evoluídas,
Que cresceram com a força de pedreiros suicidas.
Cavaleiros circulam vigiando as pessoas,
Não importa se são ruins, nem importa se são boas.

E a cidade se apresenta centro das ambições,
Para mendigos ou ricos, e outras armações.
Coletivos, automóveis, motos e metrôs,
Trabalhadores, patrões, policiais, camelôs.

A cidade não pára, a cidade só cresce
O de cima sobe e o debaixo desce.
A cidade não pára, a cidade só cresce
O de cima sobe e o debaixo desce.

A cidade se encontra prostituída,
Por aqueles que a usaram em busca de saída.
Ilusora de pessoas e outros lugares,
A cidade e sua fama vai além dos mares.

No meio da esperteza internacional,
A cidade até que não está tão mal.
E a situação sempre mais ou menos,
Sempre uns com mais e outros com menos.

A cidade não pára, a cidade só cresce
E de cima sobe e o debaixo desce.
A cidade não pára, a cidade só cresce
O de cima sobe e o debaixo desce.

Eu vou fazer uma embolada, um samba, um maracatu
Tudo bem envenenado, bom pra mim e bom pra tú.
Pra gente sair da lama e enfrentar os urubus. (haha)
Eu vou fazer uma embolada, um samba, um maracatu
Tudo bem envenenado, bom pra mim e bom pra tú.
Pra gente sair da lama e enfrentar os urubus. (ê)

Num dia de Sol, Recife acordou
Com a mesma fedentina do dia anterior.(...)
http://www.youtube.com/watch?v=UVab41Zn7Yc&feature=related
*














Aos que pensam que Recife está longe de ser comparada a cidade de São Paulo, deixo aqui a minha crítica aos regionalistas e creio que podemos unir a população brasileira absorvendo cada vez mais a cultura, um dos outros, sem preconceitos, sem tons pejorativos.
Viva o coletivo!

Evandro Amaral Fernandes - Guga

sábado, 23 de abril de 2011

Pedagogia Vivencial ou "moderna", como queiram é o caminho para a Educação nacional?

Em mais uma de minhas pesquisas, despretensiosas e irrelevantes, me deparei com uma termologia muito utilizada entre as escolas privadas e que vem ganhando espaço entre as empresas ligadas a educação e o nome deste método é Pedagogia Vivencial.
Eu sou do tempo em que a criança jogava bola na rua, arrancava os tampões dos dedos no asfalto chutando a bola de capotão e se quer se preocupava com o futuro e qual profissão seguiria, quando chegasse à fase adulta. Embora não seja um tempo tão distante, vivemos um período diferente ao daquele em que vivi em minha infância.
E da mesma forma que o país se modernizou, a Educação foi tomando rumos diferentes, mas utilizar a palavra evolução é fixar um pensamento em apenas em um setor do ensino nacional, ou talvez caia em um caminho errôneo e sem respostas.
Desde as eleições presidenciais de 1989, quando Fernando Collor de Mello chegou ao poder de forma direta e democrática, (embora tenha tido a seu favor um debate editado pela principal emissora brasileira, que manchou aquelas eleições), nosso país passou por transformações que o levaram a uma nova modernidade, de forma bruta e pouco elaborada. Diferente da modernidade adquirida em 1889, com a Proclamação da República e o fim do Império, pois naquele período, às práticas de ensino no Brasil eram totalmente diferentes com a que vivenciamos nas últimas décadas, onde pouquíssimos brasileiros tinham acesso à Educação formal, mas isso são outros “quinhentos”.
Se o progresso tão sonhado pelos liberais estava próximo nas eleições de 1989, então que venha a modernidade. E foi desta forma que a população brasileira absorveu a modernidade e lutou, ou melhor, opinou por ela e ajudou a levar e tirar do poder o caçador de marajás, anexando uma política Neoliberal no topo do poder. Três Presidentes assumiram a Nação, depois da derrocada moral de Collor, sendo um do PMDB, um do PSDB e um do PT, e imagino que tais governantes influenciaram na atual forma de educação no país. Na verdade já são quatro, contando com a Presidenta Dilma, mas ainda é cedo para colocá-la neste bojo.
Para não pegar o caminho da política e das visões governamentais, voltarei ao tema, Pedagogia Vivencial.
Utilizei-me da internet para buscar mais informações sobre a prática pedagógica vivencial e encontrei um depoimento de uma profissional da área e postarei em meu texto um trecho frase da pedagoga.
(...)
Como educadora, posso dizer que observar crianças tornando-se empreendedoras, enfrentando problemas dignos de ‘adultos’, de maneira prazerosa e muito realista, é encantador...
Tatiana Rodrigues - Professora de Ensino Fundamental (...).
Sem fazer críticas ao método utilizado pela Instituição Educacional, que por ética, não citarei o nome da Instituição e tão pouco criticarei à educadora Tatiana Rodrigues, deixo uma questão para que alguém possa me responder em um futuro próximo ou que eu a encontre em alguma pesquisa ou diálogos com colegas conhecedores do tema.
Será que devemos educar os nossos filhos com práticas progressistas e visões capitalistas, impondo metas e os deixando livres para poder escolher determinado tema?
Empreendedorismo é um tema para se abordar com alunos?
Acredito que seja planejado tal método antes de ser implantado, mas tal depoimento foi dado por uma educadora do ensino fundamental. Será que devemos abordar o empreendedorismo com crianças do ensino fundamental?
Finalizando tal reflexão, deixo aqui o meu pesar ao ensino público, pois ainda vemos as vagas em nossas Universidades, saindo em sua esmagadora maioria dos Colégios particulares e espero que em um futuro próximo possamos ver a diferença cair ou que pelo menos os números cheguem próximos um do outro. Citei o ensino público por entender que a pedagogia "moderna" não será utilizada nas escolas públicas, pelo menos de maneira ampla e plena, pois não é de interesse dos neoliberais formarem empreendedores com recursos do Estado, mas sim, mão de obra assalariada.
E se no âmbito privado a Pedagogia "Moderna", voltada ao capitalismo anda em um caminho agradável aos que investem no setor para dar melhor qualidade de ensino aos filhos e fugir do ensino público. Como deveríamos visualizar o ensino público nacional, onde sabemos que os Neoliberais pouco fazem para formar intelectuais ou formadores de opiniões?
Até quando veremos a massa adquirindo uma Educação inadequada?
Deixo os meus questionamentos neste singelo Blog e aviso que a solução para um provável problema não está logo ali.

Evandro Amaral Fernandes - Guga

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Repúbica. Por: Alberto Luiz Schneider

Artigo



República

Por: Alberto Luiz Schneider, Doutor em História pela Unicamp e Professor da Unicastelo no bairro de Itaquera, (São Paulo-SP).

A Abolição da Escravatura em 1888 e a Proclamação da República em 1889 compõem a mesma circunstância histórica. Representam a queda de nosso antigo regime – monárquico, escravocrata e latifundiário – e o nascimento da modernidade brasileira.
O Brasil, como se sabe, foi o último país do Ocidente a abolir a escravidão. A ruptura com a instituição escravocrata foi operada no Parlamento, com ares de sofisticação, onde se cogitou a hipótese de indenizar os proprietários, em linha com o radicalismo conservador do andar de cima, sempre pronto para defender o direito à propriedade, o direito mais caro aos liberais brasileiros. Não se chegou a tanto. Mas a Abolição não previu aos libertos nem terra, nem escola, nem qualquer tipo de direito, senão o de simplesmente existir, como erva daninha.
A República – proclamada por militares, que à época não participavam dos círculos de elite – nasceu sem povo. Não houve conflito armado, nem derramamento de sangue, pelo menos não no dia 15 de novembro. Muitos militares, sobretudo os jovens oficiais da Escola Militar, liderados por Benjamim Constant, acalentavam expectativas jacobinas, reformadoras. Se essa era uma das alas da agitação liberal, a outra tinha seu epicentro político em São Paulo e foi liderada pelos proprietários paulistas. Reunidos em convenção, na cidade paulista de Itu em 1873, os republicanos paulistas sequer mencionaram a abolição da escravatura, o que sugere o quão conservadora nasceria a República brasileira. Após dois presidentes militares, Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto, em 1894 o primeiro civil paulista assumiria o poder. A referida convenção de Itu havia ocorrido justamente na casa do então deputado Prudente de Morais.
Com a constituição de 1891, ficou estabelecido que o voto fosse “universal”, como sugeria o figurino liberal. Mas estavam excluídas as mulheres, os analfabetos, os menores de 21 anos, os militares de baixa patente, as pessoas que não tivessem endereço fixo. O voto não era secreto. E o colégio eleitoral era formado por menos de 2,5% da população. Sérgio Buarque de Holanda dizia que o verdadeiro império dos fazendeiros (paulistas) foi na República Velha – um período oligárquico, patrício e profundamente conservador.
*
Fala-se em “política do café com leite”, em alusão aos acordos entre as elites paulista e mineira. A rigor, era uma política com muito café e pouco leite. A fração de classe que detinha o domínio político e econômico do país eram os cafeicultores do Sudeste (não havia essa expressão à época), espalhados pelos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e, no período correspondente à República Velha (1889-1930), principalmente no estado de São Paulo.
A oligarquia paulista, com seus sócios menores, governou o Brasil, quase sem contestação, até 1930, quando Getúlio Vargas assumiria o poder, representando, apesar dos pesares, um sopro de vida a oxigenar a República.


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Não houve sangue no dia 15 de novembro, é verdade, mas não faltou violência a encharcar a República que os militares proclamaram e a elite cafeeira de São Paulo herdara. A Revolta da Armada, no Rio, em 1891, e a Revolução Federalista, no Sul, entre 1893-95 são apenas dois exemplos, entre muitos outros. No entanto, o verdadeiro batismo de sangue viria do sertão baiano, com a Guerra de Canudos, onde o exército republicano, representante do Brasil litorâneo, dito moderno, esmagaria os sertanejos, ditos jagunços e primitivos. No final da guerra, a República estava consolidada. E a consciência nacional estava perante um crime.
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Antonio Conselheiro e seus seguidores, que erravam pelo Nordeste, em 1893 se instalaram, às margens do rio Vaza-Barris, nos arredores da Fazenda Canudos, no sertão da Bahia. A região, embora ocupada desde o século XVIII, era quase um vazio demográfico. O verdadeiro milagre do Conselheiro foi atrair homens e mulheres pobres de todos os lados. Em poucos anos, a aldeia de Canudos – ou Belo Monte, como seus moradores a rebatizaram – contava com 25.000 habitantes, ou seja, segunda mair concentração urbana da Bahia. Uma população colossal para a época. Seu advento deixou os fazendeiros da região, o governador da Bahia e a Igreja em pânico.
Não demorou e as escaramuças começaram. Depois de duas expedições derrotadas, Canudos tornou-se uma questão nacional. O governo federal, temendo pela integridade da República, face ao discurso monarquista do Conselheiro resolve atuar. Ao coronel Antônio Moreira César, considerado pelos militares um herói, foi confiada a missão de liquidar os “fanáticos”. A notícia da chegada de tropas à região atraiu para lá um grande número de pessoas, que partiam de várias áreas do Nordeste, imbuídas de uma missão: defender o Conselheiro. No dia 2 de março de 1997, depois de ter sofrido pesadas baixas, causadas pelos ataques relâmpagos dos “jagunços”, um exército de 1.300 homens assaltou o arraial. Moreira César foi morto em combate e a expedição foi obrigada a retroceder em debandada.
No Rio e em São Paulo a repercussão foi intensa. Se atribuía ao Conselheiro a intenção de restaurar a Monarquia. Jornais monarquistas foram empastelados. O ministro da Guerra, marechal Carlos Machado Bittencourt, em pessoa resolve preparar a quarta expedição, composta de duas colunas, ambas com mais de quatro mil soldados equipados com as mais modernas armas disponíveis à época. O arraial resistiu até 5 de outubro de 1897, quando morreram os quatro últimos e derradeiros defensores, depois de um massacre feroz. Canudos não se rendeu. Lutou até o esgotamento físico. O cadáver de Antônio Conselheiro, que havia morrido de morte natural poucos dias antes, foi exumado e levado a Salvador.
A República vencera! Enfim, o batismo de fogo legitimou os heróis republicanos. Os inimigos vencidos não foram os velhos Barões do Império. Nem ministros do Imperador. Nem senhores de terra e escravos. Mas homens e mulheres pobres, mestiços, caboclos, cabras, mulatos, sararás. Todos magros e fortes, rústicos e mestiços. O sertanejo era “antes de tudo um forte”, “a rocha da nacionalidade”, no falar de Euclides de Cunha.
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Assim começou a modernidade brasileira. Com a arrogância paulista e o sangue nordestino (não o da casa-grande, claro).


Alberto Luiz Schneider é Doutor em História pela Unicamp. Foi Pesquisador Associado do Departamento de Português e Estudos Brasileiros do King’s College London). Atualmente é Professor de História do Brasil da Universidade Camilo Castelo Branco – Unicastelo (São Paulo-SP)




Texto publicado originalmente na Revista Real em sua edição de novembro de 2010. http://www.revistareal.com/nov10.php
Postado por Blog do Curso Licenciatura em História da Universidade Camilo Castelo Branco às 02:21 0 comentários

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Superação na condição predatória do indivíduo e seu modo de vida sustentável.

No entardecer de um país qualquer e em uma metrópole qualquer, de uma sociedade regida por um sistema capitalista, encontra-se um vilão feroz que atormenta a vida do indivíduo modelado a produzir, de forma técnica e pouco humana e este vilão é conhecido como dinheiro e nele, está toda a culpa do cansaço que o indivíduo tem quando chega exausto em seu lar depois de mais um dia de trabalho.
Nota-se que o homem necessita competir o tempo inteiro com profissionais de diversas funções e cada vez mais preparado para interagir dentro de um determinado segmento, onde se pautam as metas e lucratividade em primeiro plano.
Observamos dentro de um contexto empresarial, que a sustentabilidade é a palavra da moda e usada muitas vezes de forma vazia e sem comprometimento, está tomando conta do mercado da indústria global, gerando lucro a diversas empresas pelo mundo a fora, no entanto, utilizam-se da desculpa de que devemos cuidar do lugar onde vivemos para obter um lucro maior e é cada vez mais nítido que o homem não está preocupado com a raça humana, mais sim com aumento de receitas.
E dentro desta visão global e dinâmica o homem precisa se multiplicar, vencendo e perdendo no mercado de trabalho, buscando alternativas para que não se torne um sujeito vulnerável à redução de gastos de sua empresa.
E como o profissional deve agir quando é demitido de forma fria pelo chefe ou encarregado de seção, onde o mesmo percebe que está ultrapassado ou com idade superior ao que a empresa impõe como regra?
Vejamos um sujeito que é educado de forma tecnicista, ingressa no mercado de trabalho exercendo a sua função de maneira digna, constitui família, tendo gastos normais em seu lar e de uma hora para outra é dispensado de sua função para que a empresa programe as ações de marketing e metas para atingir a sustentabilidade que lhe dará autonomia no mercado, menos despesas e mais lucros. Igual a este exemplo existem milhões de pessoas dentro do sistema capitalista e que infelizmente, não encontramos uma forma adequada para que a sociedade possa viver de maneira igualitária e tenha acesso aos direitos básicos para a felicidade plena e claro, verdadeiramente anexada em um mundo sustentável.
De forma coerente e totalmente baseada na melhor condição do homem no mercado de trabalho e na luta pela extinção do capitalismo, o filósofo prussiano, Karl Marx deixou para sociedade em uma de suas frases, como o dinheiro é importante e ao mesmo tempo o gerador de todo o mal do indivíduo em sua vida ativa.
(...) O dinheiro é a essência alienada do trabalho e da existência do homem; a essência domina-o e ele adora-a. (MARX, 1982, p. 81).
A dominação da moeda é tão intensa que notamos um número exagerado de pessoas com problemas depressivos, vivendo a base de medicamentos por conta de eventuais fracassos na carreira profissional, pois, viver sem o mesmo, muitas vezes é preferível não ter vida ou se esconder em um labirinto escuro, que se resume a um quarto fechado ou um leito de uma clínica de reabilitação.
Mas dentro deste tema obscuro onde o idealizador do comunismo apontou o dinheiro como gerador da problemática, pode-se encontrar uma motivação para vencermos sem amar o dinheiro e bens materiais que por ora, entendemos que é a verdadeira maneira de ser feliz.
Tudo pode indicar que o profissional é utilizado de forma injusta e extremamente explorado pelo setor privado e máquina pública, mas devemos encontrar no amor e dedicação em nossa vocação profissional como estímulo para crescermos no setor.
Se você se sentir cansado, ultrapassado, velho demais para uma determinada função, lembre que sua vocação vai além de qualquer comentário desanimador de um colega de trabalho, chefe ou até mesmo de um concorrente a uma vaga em seu próprio trabalho.
Palavras como aquelas que estamos acostumados a ouvir, dizendo que um é melhor do que o outro, este tem melhor preparo, aguenta mais pressões no trabalho ou qualquer frase do tipo, neste caso, podemos utilizar como exemplo para superação uma canção de cantores e compositores brasileiros, Flávio Venturini e Renato Russo na música, Mais uma vez;
(...) Mas é claro que o sol vai voltar amanhã, mais uma vez, eu sei, escuridão já vi pior, de endoidecer gente sã. Espera que o sol já vem. Tem gente que está do mesmo lado que você, mas deveria estar do lado de lá. Tem gente que machuca os outros, tem gente que não sabe amar, tem gente enganando a gente, veja a nossa vida como está, mas eu sei que um dia a gente aprende, se você quiser alguém em quem confiar, confie em si mesmo, quem acredita sempre alcança! Mas é claro que o sol vai voltar amanhã, mais uma vez, eu sei, escuridão já vi pior, de endoidecer gente sã, espera que o sol já vem. Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena acreditar no sonho que se tem, ou que seus planos nunca vão dar certo, ou que você nunca vai ser alguém, tem gente que machuca os outros, tem gente que não sabe amar, mas eu sei que um dia a gente aprende, se você quiser alguém em quem confiar, confie em si mesmo, quem acredita sempre alcança! Quem acredita sempre alcança!(...)
Este texto com caráter intuitivo está longe de fazer críticas ao empregador, pois, todos sabem que a lógica de mercado é reduzir gastos e aumentar lucros e se uma empresa não o faz, correrá na contramão na perspectiva de mercado e não poderá se unir a grandes marcas e talvez não consiga dar continuidade em determinado setor. E como mudar tal situação? Eu juro que eu não sei, mas o homem contemporâneo deve contribuir de alguma forma em seu meio para que se possam minimizar tais problemas.
Por isso discorro em caráter intuitivo, onde eu não sei em que fim dará toda esta problemática. O que imagino é que o capitalismo é a “liberdade” para os homens e a maldição para todos os povos.
E é desta forma que finalizo este texto, pois nada pode ser tão valoroso quanto a sua própria qualidade profissional e devemos visualizar um horizonte longínquo, entretanto, plenamente favorável a nós, sem temermos os riscos da concorrência de mão de obra e da tão famigerada visão capitalista dos empresários atuais, pois, as nossas qualidades e vocações jamais serão ofuscadas por números ou metas.

Evandro Amaral Fernandes - Guga