segunda-feira, 15 de outubro de 2012

A Neymardependência envaidece o chefe do grupo gestor.

 A Neymardependência envaidece o chefe do grupo gestor.

Santistas de alma prestem bem atenção, olhem para o horizonte longe da penúria que aflige o coirmão da zona oeste da capital, pois chegamos a uma situação cômoda na tabela de classificação. O Peixe está há 11 pontos da zona do G4, há 14 pontos do z4 e a 27 pontos da Unimed que é a líder do brasileirão até aqui.  São inúmeros os profissionais do rádio que descrevem como situação cômoda a que o SANTOS se encontra neste exato momento, após ganhar da dupla de alvinegros do Rio de Janeiro das praias, do carnaval, do samba bem cantado e da ajudinha histórica dos árbitros. Comodidade é isso?
Reflitam comigo SANTISTAS DE ALMA, estamos mesmo em uma situação cômoda?
Foi isso que tu sonhaste no ano do centenário? Eu digo tu para relatar o que o santista de bermudão e chinelo, bem de boa no canal 2 perguntaria a um brother. Aqui na quebrada, na populosa zona leste da capital, um mano diria: É isso memo que cê sonhou Jão?  Sim santistas de alma, ganhamos 2 títulos em nosso centenário, mas ficou um gostinho de quero mais, um sentimento de que fomos enganados pela atual “gestão”.
Não é de hoje que nos acostumamos com os títulos, já faz mais de uma década que ressurgiu a boa nova do futebol praiano em solo paulista. Eu, santista de alma sofrida no auge dos meus trinta anos chorava a toda desclassificação do PEIXE na década de 90, ano após ano,  já não sonhava com o topo, queria apenas um Paulistão para sair da fila. Hoje tudo mudou, com inúmeras conquistas, o Paulistão do santista de alma de outrora virou um paulistinha diante da retomada de nossa grandeza. Voltamos a vencer, voltamos a revelar craques, deixamos de sonhar com Ranieles e Darcis e começamos a nos divertir com a nova safra dos meninos do encanto, do brio, dos dribles e das pedaladas que deixam os nossos adversários aos prantos. Ganhamos na região, no país e atingimos o topo do continente, tudo como já fizemos, no entanto sucumbimos na hora de ganhar o mundo. E isso não nos aquietará, podem apostar. O Santista de alma quer mais, quer voltar ao topo, quer ganhar o mundo mais uma vez.
Na orla da baixada não se enxergou as belas garotas de sorrisos marcantes, as ondas não deram surf, o mar não foi pra PEIXE e no segundo semestre o futebol de encanto foi ausente. A Baixada está triste, Baixada e toda a região queria mais e é de lá que a alegria e ousadia se espalham para todo o país e transcende as nossas fronteiras.
O  que vimos no Segundo Semestre foi um SANTOS ausente, sem graça, sem atitude, sem a tão famosa ousadia e alegria, vimos uma neymardependência absurda, um time que joga em função de um craque e que sem ele não consegue se firmar. Estamos vendo a dependência diminuir, mas faltam apenas 8 rodadas e ficaremos em uma posição confortável, não para nós, mas sim para os medíocres. O lugar do Santos é o topo.
Nós alcançamos alguns dos nossos antigos números, nos aproximamos de grupos vencedores que honraram as nossas tradições, relembramos os nossos antigos esquadrões, chegamos bem perto de alcançar um feito que somente o Santos de Pelé atingiu e não é a hora para baixarmos a guarda. O Santista de alma quer atitude, quer um Presidente que se envaideça por conquistas plausíveis, que se imponha na mídia demonstrando a nossa camisa pesada e não um líder de um grupo gestor que está de olho em revelações, pois não somos colônia de exploração de clube europeu, o SANTOS não é apenas time de revelação e venda de jovens atletas. O Athiê não vendeu o Pelé para Europeu algum e que consigamos fazer o mesmo com a nossa jóia atual e isso não é competência, é obrigação e não caiamos no discurso de que estamos em novos tempos. Que sejamos um esquadrão e que não possamos ver um Presidente envaidecido somente por ter conseguido segurar o Neymar e que deu ao garoto jogadores medianos, dando uma condição de time de meio de tabela de campeonato a nosso plantel.
Quantas frases prontas nós temos no futebol brasileiro atual?
Eu tenho pelo menos duas de bate pronto:
“Eu quero ver na Copa”. Até na fila da Padaria eu já ouvi um rapaz dizendo tal frase insatisfeito com a demora.
A outra é:
“O Laor errou, mas segurou o Neymar”.
O Santista de alma de verdade não aceitará a desculpa de que o SANTOS não foi campeão do brasileirão ou  não ficou entre os times que conseguiram a vaga do maior torneio continental de clubes porque a CBF nos tirou o melhor jogador, que nos tirou 3 jogadores  no período que se jogou o brasileirão em meio às olimpíadas. O Santista de alma de verdade sabe que faltou atitude para o alvinegro das praias e sobrou soberba na alta cúpula da Direção. Dizem que o regime é democrático e que o Laor não toma decisões sozinho, então todos erraram, todos os presidentes anônimos do PEIXE pecaram.
O Neymar é ídolo, é gênio, é craque e uma centena de bons adjetivos. O Neymar é alegria e ousadia, mas avisem ao Laor que o SANTOS não é só isso...
O orgulho é cabível no pecado da vaidade, mas a vaidade do Laor e do grupo gestor foi o maior dos pecados no ano do Centenário. Que sirva de lição!

Evandro Amaral Fernandes – Guga.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

É de interesse da Confederação Brasileira de Futebol enraizar-se na condição de colônia de exploração, infelizmente.



É de interesse da Confederação Brasileira de Futebol enraizar-se na condição de colônia de exploração, infelizmente.

Nos anos dourados os clubes do Brasil seguravam seu craques, tínhamos nos campeonatos regionais e no nacional uma leva de ótimos jogadores e até mesmo o maior de todos jogando por aqui. O Brasil era o eldorado da bola, uma imensidão de grandes jogadores que desfilavam a qualidade técnica em seus clubes e os clubes não tinha somente 11 bons jogadores de linha, tinham elencos com bons jogadores e davam ao luxo de ter grandes reservas, como o Almir Pernambuquinho que foi reserva no Peixe durante o reinado do Pelé. Ao fim do reinado do craque do século, o futebol no Brasil foi perdendo a força e os craques de verdade foram deixando os seus clubes paulatinamente. Na década de oitenta iniciou-se um levante de exportação de ídolos e tal deserção foi acelerada no inicio dos anos 90 com o bom time do São Paulo e a astúcia da Parmalat em comprar barato e vender caro. Eis que o futebol brasileiro se tornou colônia de exploração dos europeus. Não é a toa que a Seleção que ganhou a Copa de 1994 já se fazia presente com vários jogadores jogando na Europa e a seleção de 2002 com quase uma totalidade de jogadores exportados ao velho continente.
A crise na Europa mudou o cenário do futebol brasileiro e estamos conseguindo segurar nossas jóias, mas há uma Instituição que não quer ver um futebol nacional recheado de craques, com suas grandes estrelas brilhando em solo brasileiro e esta Instituição se chama Confederação Brasileira de Futebol, ao qual organiza o seu campeonato em meio a amistosos insignificantes, tira dos clubes o Direito de ter os seus melhores jogadores jogando nos jogos do Brasileirão, enfraquecendo os times e esvaziando os estádios. Será que organizar um calendário que não prejudique os Clubes é fazer muito?
A função da CBF é organizar os campeonatos locais, dar suporte aos seus federados, mas o que vemos é uma enxurrada de bobagens, erros e mais erros e os nossos clubes reféns de tal desorganização.
Fazer um campeonato com uma organização que satisfaça o futebol brasileiro e que faça jus a um país com 5 títulos de copas do mundo e inúmeras conquistas de Clubes no cenário continental e intercontinental deve ser uma regra e que nós torcedores de futebol cobremos por uma modernidade dos nossos cartolas que trabalham bem perto das belas praias no nosso querido Rio de Janeiro.
Do jeito que está não está bom, que os comandantes do nosso futebol olhem pelos clubes brasileiros e que façam a nossa grandeza ser plena, como merecemos, da forma que o torcedor brasuca merece, brasuca com s e não com z, ficando bem claro.

Evandro Amaral Fernandes – Guga.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Tudo aquilo que sempre foi tão comum

Comprar votos na Câmara Legislativa é como comprar 3 Dvd’s piratas na feira pagando apenas 5 reais e financiar campanhas no Brasil é como doar uma pequena quantia de patacas no semáforo. O julgamento do maior caso de corrupção do país evidencia  tudo aquilo que sempre foi tão comum, tão comum quanto fazer uma fezinha no bicho, bicho este sempre tão fiel, colocado como o culpado e  promíscuo, mas que um dia deu muita alegria, muito amor...
Evandro Amaral Fernandes.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Dialética em ação.

DIALÉTICA EM AÇÃO.

O seu caminho você cria, sua trilha é sinistra
O luar virou penumbra, tem o ódio no olhar
O discurso não agrada, paralisa, amordaça
É conselho, não é sermão. Aprendizado foi em vão.
Pra que que eu vou dizer, se você não vai ouvir.
Um salve pra quem é, quem é vai me ouvir.
É malandro demais para entender o que eu sou
Diz que fez, diz que faz. O 2 Pac voltou?
Não!
Você não sabe o valor da humildade
É o dono do pedaço, com terror que ataca
Você e sua banca, seu ego não me espanta
O melhor vai chegar, será que é você?
O moderno não é novo, essa arte não me faz
O novo já foi velho carregado em ideais
Aplaudindo ou julgando, lave as mãos ou nada mais
Eu aguardo os bons frutos, eu semeio o melhor
Eu não vou me espelhar em quem não vale um real
O traçado contém curvas e um abismo no final
Sigo metas e os meus planos, pode crer que eu farei
Seguirei os meus princípios, na moral, com sensatez.

Eu não rimo o que eu não vivo, não vendo ilusão
Os meus versos são pesados, dialética em ação.
Eu não rimo o que eu não vivo eu não vendo ilusão
Os meus versos são pesados, dialética em ação.


O sonho do garoto agora é outro
uísque no verão, cana no inverno.
Se encontra em um inferno, alcoólatras em série
Não medirão esforços em fazê-lo regredir
Só assim vou versar, quem que vai me aplaudir?
Larguei o fútil e me enformei
O caminho é o inverso
Os meus versos contagiam, poesia se faz rima.
Pra você no rolê as minas vão querer
Quem vai assumir quando o filho nascer?
Uma pá iludido, o filho não tem pai
A mãe não sabe ao certo a quem pedir pensão
Um tanto iludido, acende vela a Tocqueville.
Um dia citou Marx, mas hoje é heresia.
Os meus versos contagiam, poesia se faz rima.
O Rap faz a vida, versar é minha sina...

Eu não rimo o que eu não vivo, não vendo ilusão
Os meus versos são pesados, dialética em ação.
Eu não rimo o que eu não vivo eu não vendo ilusão
Os meus versos são pesados, dialética em ação.



Até quando vai ficar refém da própria mente, até quando vai levar uma vida inconsequente?
Tem filho e não é pai, seu futuro é solidão
É um cara de talento, mas prefere a escuridão
No caos, em declínio, rolando em degraus
Jovem suspeito de crime. Foi pego!
Esperto demais quem o crime buscou
Moto, mansão, assalto, carro e dinheiro
Liberdade deu fim com um tiroteio
Habeas corpus negado, o juiz condenou
Visita aos domingos o que lhe restou.

Eu não rimo o que eu não vivo, não vendo ilusão
Os meus versos são pesados, dialética em ação.
Eu não rimo o que eu não vivo, não vendo ilusão
Os meus versos são pesados, dialética em ação...



Evandro Amaral Fernandes - Guga.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

A modernidade do futebol brasileiro transformou o sonho do Corinthians em realidade.


O Corinthians dá inicio a uma nova era futebolística, se livra do peso de nunca ter conquistado um título Internacional de relevância e mostra a sua força conquistando a tão sonhada Taça Libertadora da América de maneira invicta, deixando para traz o Clube de Regatas Vasco da Gama na quartas de finais, o Santos Futebol Clube nas semifinais e o Clube Atlético Boca Juniors na final. Ao ver a derrocada do Santos de Neymar e Paulo Henrique Ganso, confesso que achei que fora injusto, pois o Corinthians jogou de forma compacta como bem gosta de dizer os comentaristas de futebol do Rio Grande do Sul. O Corinthians não só jogou de forma compacta com o Santos, mas jogou com vontade de vencer, gana pela Taça, algo que faltou para o alvinegro das praias. Contra o Boca Juniors nas finais mostrou que a vontade de vencer era ainda maior e por tal motivo fora campeão, mesmo jogando com laterais limitados e com jogadores que não estão enquadrados entre os principais jogadores do país, ao menos é assim que enxerga o então técnico da Seleção Brasileira, Mano Menezes.

Parabéns ao Corinthians, não só pelo título, mas por provar que a vontade de vencer é o que dá a vitória a um time de futebol e isso não é redundância, é fato. A vontade de vencer é um fato verídico que se encontra nos botequins, balcões de padarias, nos diálogos dos amantes do futebol, nos pontos de ônibus, nas praças e até nos escritórios com carpetes persas de ar condicionado na temperatura adequada. A vontade de vencer corintiana uniu o brio do elenco e o impacto financeiro positivo tão bem orquestrado e implementado pelos dirigentes da diretoria anterior e pela continuidade dos sucessores. Eis o motivo pelo sucesso.

O novo tempo do futebol brasileiro chegou com mais receitas, mais impacto televiso, novos estádios, jogadores estrangeiros chegando e poucos jogadores partindo. A modernidade fixou-se e desta forma fará com que dirigentes de futebol descomprometidos com o novo se tornem vilões, serão verdadeiros demônios e serão cassados por torcedores com estacas, paus e pedras, alho, cruz e caixão para não ter dúvida que este não voltará. Há muito que o torcedor é assim, emoção e não razão.

Com a vitória do alvinegro de Parque São Jorge os 4 clubes grandes do Estado Bandeirante são detentores de títulos da Taça Libertadores da América e não haverá pressão por este título, ao menos no momento.

No Rio Grande do Sul os 2 grandes clubes detém títulos da Libertadores e desde 2006 a piada do “nacional” já não é contada pelos torcedores tricolores. O Internacional de Porto Alegre se estruturou e conseguiu levantar a maior taça do continente por duas vezes, assim como o seu maior rival.

O êxito do Corinthians na Libertadores presenteou ao Estado de Minas Gerais e ao Estado do Rio de Janeiro novas provocações e estas mais incisivas, com uma pressão ainda maior a ser comentada. No Rio de Janeiro, Vasco e Flamengo já levantaram uma vez cada um o caneco da Libertadores, porém Botafogo e Fluminense ainda buscam tais títulos. Já em Minas Gerais o Cruzeiro conquistou duas Libertadores e o seu grande rival não tem tal título.

Os 12 grandes Clubes do Brasil iniciarão uma nova etapa futebolista e creio que Clube Atlético Mineiro, Fluminense e Botafogo sofrerão as consequências, haja vista que a mídia se concentrou no insucesso do alvinegro da capital paulista desde o fim da década de 90 com a conquista do único título da Libertadores do Palmeiras.

O torcedor moderno se desapega fácil do seu clube de coração, por pequenos erros crucificam os jogadores dos seus times e estes não tem o mesmo amor que tinha o torcedor de outrora. Há aqueles que romperam com a arquibancada ou somente acompanham o seu clube de coração se o mesmo estiver em evidência. O torcedor de futebol do século XXI quer mesmo gritar é campeão, ter o craque da seleção em seu clube, poder dizer que o time dele é o que mais vende e que os patrocinadores pagam tanto para um e uma mixaria para o rival. O torcedor atual até se orgulha da história do seu time, mas se as coisas não estirem caminhadas para uma conquista de um grande título, nada tem sentido, não há o que se amar. As cotas televisivas, patrocínios, balanços financeiros e ranking de times com as devidas receitas já fazem parte da nova história do futebol e o saudosismo tornou-se segundo plano.

Volta e meia eu ouço torcedor mais antigo falar com brilho nos olhos dos jogadores das décadas de 60 e 70 e o pouco que vi nos anos 80 me mostrou o quanto o futebol brasileiro dava valor para o futebol como um todo e não somente a uma questão financeira e mercadológica. Dou como exemplo o Serginho Chulapa que ganhou apenas um Paulistão pelo Santos e virou ídolo e citando um jogador do Corinthians dou como exemplo o Paulo Borges que fez o gol de uma quebra de tabu. O torcedor de hoje não tomaria Serginho Chulapa e Paulo Borges como ídolos. O torcedor “cristianiza” os vencedores e aniquila da sua memória aquele que ousou vestir a camisa do seu clube e sair de lá sem conquistar um título de ordem nacional, continental ou intercontinental.

O motivo pelo qual mudou o futebol brasileiro eu não sei, talvez ocorrera pelo fim da Ditadura, do sofrimento de planos mirabolantes nos anos 80 e 90, ou porque enfim o Brasil encontra-se participando do Capitalismo de maneira mais efetiva, mesmo que esteja localizado em uma ordem periférica. Lembremos que os nossos grandes Clubes iniciaram as atividades no início do período moderno, ou seja, todos eles após a proclamação da República em 1889. Os nossos clubes começaram no modernismo do Brasil, mas só agora vivenciam a modernidade de fato.

Nos anos 90 vieram as parcerias e tal vislumbramento parecia ser a solução para os Clubes brasileiros, mas não, as parcerias ruíram e os nossos clubes, clubes verdadeiramente e não empresas como queriam os investidores sofreram com o fim dos arrendamentos. Os nossos clubes colheram alguns louros com tais grupos econômicos, mas depois veio o dilúvio e a Lei Pelé que fora contestada por dirigentes e elogiada por grande parte dos profissionais da imprensa e pelo Sindicato dos atletas deu uma nova cara ao futebol nacional, uma solução que nunca ocorrera. Nasceu ali o empresário dono do jogador fatiado, dando ao clube uma tarefa de formar para fazer no time principal a jogar e talvez lucrar. Ao empresário cabe lucrar, somente lucrar, nada mais que lucrar. O empresário dono de jogador visa lucrar bem mais do que se estivesse investido em uma aplicação bancária qualquer. O Jogador ganha bem e está longe de ser escravo, mas não deixou de ser mercadoria.

Eu não sou rodriguiano, mas creio que se ele estivesse vivo não compactuaria com tal modernidade, mesmo sendo grato à família marinho. O dramaturgo tricolor e “reacionário” iria brigar por um futebol mais brasileiro, mais harmonioso, mais jogado, menos lucrativo, porque seria ele um saudosista e não iria querer ver nenhum gigante entre os grandes, nem mesmo o Fluminense. Que os 12 clubes grandes do Brasil não deixem as altas cifras mudar o cenário futebolístico e que os demais clubes que pertenciam ao Clube dos 13 e que não eram grandes lutem para se tornarem grandes como estes acima citados, pois neste momento até mesmo o Bahia que é Bi Campeão brasileiro continua como um time médio, talvez por não ser do Sudeste, pode ser, mas que o Bahia faça bem mais do que já fez e só assim mostrará a sua força. O Bahia não é grande porque nunca quis ser e preferiu a rivalidade regional com o Vitória do que brigar para ser o 13° grande clube do Brasil.

O nosso futebol vive hoje um ótimo momento, com mais dinheiro de receitas, mais visibilidade mundial, não só pela Copa14 que aqui será, mas também pela grave crise no velho continente. Que todos os dirigentes de Clubes saibam administrar e transformar dinheiro em títulos e estruturas para os clubes e que Fluminense, Atlético Mineiro e Botafogo vençam a Taça Libertadores da América, pois são estes os condenados a grandeza sem conquistar o Continente.

O Corinthians nem bem começou a receber as altas cifras e já tratou de pagar aos seus torcedores uma velha dívida. Que os demais façam o mesmo e tenham juízo com o dinheiro da TV e demais receitas e que entendam que tal cifra não advém da fartura.



Evandro Amaral Fernandes – Guga.

terça-feira, 3 de julho de 2012

O mar se cansará de beijar a areia ao as ondas mandar.

O lampião se apaga no fim do querosene, o fruto no pé seca se não houver colheita, o choro não convence quando não há lágrimas, o samba não é bom quando não é de raiz, o casaco esquentará os seus dias se o frio continuar e a festa é sempre chata quando não há o que comemorar. Se a fraqueza lhe impedir de lutar, até o mar se cansará de beijar a areia ao as ondas mandar.

Evandro Amaral Fernandes – Guga.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Arnaldo Jabor. Como eu o vejo

Arnaldo Jabor. Como eu o vejo.
O Arnaldo Jabor recita, excita, atiça e convence a muitos com a sua fala mansa de inteligência múltipla. Tem dias que eu enxergo o Jabor com o código da ética da social Wasp nas mãos, ajoelhado aos pés da imagem de Tocqueville, canonizado por ele mesmo, com a Constituição estadunidense nas mãos, pregando:
“Irmãos, eis a solução, eu tenho o mapa do paraíso”. É assim que eu o vejo.
EVANDRO AMARAL FERNANDES - GUGA.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Mais que o Jardim conhece a flor.


Mais que o Jardim conhece a flor.
Letra: Mais que o Jardim conhece a flor.

Então eu vou me expressar, vou dizer, falar de amor
Tenho a ti todo carinho, sem você não é amor
Os roles do dia a dia, tudo o que vivenciamos
Várias tretas, discussões, o ciúme e o rancor
Se passaram alguns dias, alguns meses, uma leva
Me encontro no relento, me juntei a solidão
Você é igual a mim e o orgulho não tem fim
Deu-se fim neste momento
Você e eu não terminou
Pelas ruas da ZL encontramos nossa paz
A cidade é toda nossa como a gente sempre quiz
Quem é aquele boy e quem é aquela mina?
Playboy é o caramba, Curuçá, Cidade Nova.
Você é minha mulher, da quebrada a mais linda
É mais que namora e a mãe da minha filha
A inveja mata 1, mata 1000?
Eu não sei
Quer matar o nosso amor, destruir o que é bom.
Batalhou,correu atrás conquistando objetivos
Eu quero te mostrar o amor que em mim há
Uma lacuna no amor, na Avenida, Dispersão
O orgulho foi tamanho,comemorei sozinho.

Mais bonita que a Sara
Mais temida que Dalila
Bruxa como Joana d'Arc
No quadro a Mona Liza
Deus não só te desenhou
Grafitou      
Mais nobre tinta
Espalhou pela cidade colorindo o que era cinza.(refrão).



Você vai olhar pra trás, vai o ver o que tem a perder
Se eu fosse o Renato
Diria sou pra sempre seu e é só não se esquecer que estarei aqui
Qualquer um vai ter amor, qualquer alma pode amar
A gente é o casal 1
Com mais brilho que o luar.
Me cansei, me embebedei, esperando você ficar
Quantas vezes eu sonhei
Nós dois vivendo a beira mar
Se tivesse recompensa pode crer que eu pagava
Se o dote fosse caro, batalhava e conquistava
Nosso amor não é tão fácil
Se escrava, fosse Isaura
Sinhozinho eu enfrentava
Da senzala eu lhe arrancava
Se fosses uma política em meio a um cargo público
Tomaria o poder, roubaria por você
Te levaria ao Estado do só eu e você.
Como bem dizia o XIS, só eu, só por você
O Seu Jorge não pegou
Você e eu não terminou.
É sim minha garota
É...
Pra sempre, mais que mina
Jogue lenha na fogueira
Mas me dá frio na barriga
O poeta assim falou, pode crer, lançou-se a sorte
Só se sabe quem é quem, só depois do divórcio.
A gente segue sempre assim, conhecemos o amor.
Eu te conheço sim, mais que o Jardim conhece a flor.

Mais bonita que a Sara
Mais temida que Dalila
Bruxa como Joana d'Arc
No quadro a Mona Liza
Deus não só te desenhou
Grafitou      
Mais nobre tinta
Espalhou pela cidade colorindo o que era cinza.(refrão).


Talvez hoje, é a hora, vai ser hoje, eu sou seu
Te direi o que eu penso coladinho ao rosto seu.
Hoje eu vou ao aeroporto, você não vai embarcar
Velha Coimbra não te quer o quanto eu te quero bem
Sim, eu pisei na bola, pode crer, eu pisei
Mas eu juro vou mudar, quer dizer, já mudei.
O meu amor é seu, como sempre eu sonhei
Doutorado em Portugal vai arrancar você de mim.
O coração não empedrou
O durão já não tem regras
O Adão um dia errou e foi por amor a Eva.
Em Cumbica eu cheguei pra buscar o meu amor
É agora, vamos lá
Coração “palpitador”
Ela sempre tão perfeita
Nem Lauryn, nem J Lo.
Morena mais que linda, a mais perfeita flor.
Eu só observei e num instante me calei
Juro ela ali me viu, ao olhar chorou pra mim.
O avião partiu e a levou de mim.
O avião partiu e a levou de mim.
Hoje eu vou chorar sozinho
Não direi que é o fim.

Autor: Evandro Amaral Fernandes – Guga. (Compositor brasileiro).